Que o Open Banking é um novo sistema financeiro que vem sendo implantado ao redor do mundo para gerar mais vantagens e comodidades aos/as consumidores/as, isso já sabemos. Mas a grande pergunta que fica no ar é: ele é realmente seguro?
A resposta é sim! Aqui, no Brasil, esse modelo bancário será regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central (BC), que já estipulou diversas regras para garantir a segurança tanto das instituições participantes quanto dos/as consumidores/as.
Por exemplo, ao contrário do que acontece em outros países, como o Reino Unido, um banco não regulamentado será proibido de acessar os dados da abertura bancária, mesmo sendo parceiro de um banco já inscrito no open banking. Isso será garantido pois a Lei Complementar do Sigilo Bancário proíbe tais ações.
Além disso, o/a cliente e o Banco Central devem permitir que um banco acesse esses dados e, mesmo com essa permissão, a instituição só poderá ver as informações por um prazo de 12 meses, após esse período a licença deverá ser renovada.
Vale ressaltar também que, graças à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o compartilhamento das informações pode ser encerrado por você a qualquer momento, e qualquer instituição que desrespeitar as regras será punida pelo BC com multas e, até mesmo, com a decretação de falência, em casos extremos.
Vantagens de aderir ao open banking
Agora que a segurança não é mais uma questão, você deve estar imaginando por qual motivo alguém deveria usar esse tal banco aberto.
Atualmente, o modelo tradicional financeiro que seguimos reduz muito a liberdade e as opções dos/as clientes, já que ao abrir uma conta em um banco, você fica refém de todas as suas taxas e termos, além de ser submetido a uma enorme burocracia.
Na verdade, o open banking criará diversas vantagens para os/as consumidores/as e até mesmo para as instituições financeiras, como:
- Redução de taxas;
- Maior autonomia;
- Personalização bancária;
- Dentre outros.
Tudo isso porque, como o/a cliente será dono/a dos seus próprios dados, os bancos buscarão ser mais atrativos e vantajosos para seus/suas consumidores/as. Dessa forma, eles irão reduzir suas taxas ao máximo, já que, com certeza, você irá escolher o banco mais vantajoso financeiramente.
Essa liberdade de escolha permitirá que você “crie” um banco só seu, já que seus empréstimos poderão ser feitos no banco A, suas transferências no banco B e seus depósitos no banco C, por exemplo. É você quem decide quando e por que usar cada instituição.
Ou seja, uma espécie de competição será criada entre as redes bancárias, tanto as tradicionais quanto as fintechs, uma vez que ninguém vai querer perder cliente para o concorrente.
Mas nada impede que essas instituições criem parcerias entre si, coisa que traria ainda mais vantagens para os/as consumidores/as. Quem sabe até novas ferramentas bancárias surjam visando chamar a atenção dos/as clientes.
Percebeu como aderir à abertura bancária, além de ser seguro, trará diversos benefícios? Para saber mais sobre o open banking e sobre as últimas tecnologias de transformação digital no Brasil, continue acompanhando o blog da Cinética Lab! E estou disponível para conversar, me segue ali no LinkedIn!
Gerson Souza: Especialista em plataformas digitais e resultados escaláveis, CEO Cinética.
